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Norma linguística para além da norma culta na aula de PLCE

A controvérsia em torno à abordagem e ensino da norma culta, a língua em uso e a consideração pelas variedades linguísticas foram temas desenvolvidos pela Profa. Giselle Nunes de Castro no trabalho que apresentou nas "XI Jornadas de Educación y Traducción", no Lenguas Vivas Sofía B. de Spangenberg", que é compartilhado neste artigo.

 
Norma linguística para além da norma culta na aula de PLCE

Por Giselle Nunes de Castro*


Durante as XI Jornadas de Educación y Traducción, realizadas em 12 de setembro de 2023, no Lenguas Vivas Sofía E. Broquen de Spangenberg, apresentei o trabalho “Norma linguística para além da norma culta na aula de PLCE. Os slides seguintes serviram como suporte durante a minha exposição oral.


A apresentação problematizou o entendimento da norma culta consagrada pela tradição gramatical e suas implicações para o ensino de Português Língua Cultura Estrangeira. Por considerar a língua portuguesa como uniforme, amparar-se na variedade da língua com maior prestígio social e ignorar as variações linguísticas, depreende-se desta perspectiva regras que são artificialmente instauradas.


Objetivou-se, então, pensar em alternativas para a interpretação da norma linguística, evitando reduzi-la a regras que não encontram correspondência nos usos que são de fato ocorrência na língua. Assim, foram apresentados usos linguísticos que apesar de serem amplamente constatados no Brasil, não encontram respaldo na tradição gramatical.

Inicialmente, apresentei a noção de norma linguística (Faraco, 2008; Bagno, 2012) para depois desdobrá-la em duas: norma como normalidade e como normatividade (Antunes, 2007). Na sequência, dilucidei a noção de norma culta, contrapondo a norma culta ideal à norma culta real (Antunes, 2007). Também houve uma problematização sobre como a concepção de norma culta pressupõe incultas as demais variedades sociolinguísticas (Bagno, 2012). Finalmente, propus trazer à luz a discussão sobre diferença linguística e erro linguístico (Possenti, 1996) e indiquei algumas gramáticas que contribuem para o entendimento da diversidade linguística.


 

Sobre a autora


Giselle Nunes de Castro é estudante do mestrado em Linguística Aplicada da Universidade de Brasilia (UNB). Tm uma especialização em Literaturas Portuguesa y Africana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e uma Pós-Graduação em Patrimônio Cultural da Argentina plea Universidad del Salvador. É Professora em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e "Técnica Universitaria en Diseño Multimedia y de Interacción" pela Universidad Argentina de la Empresa (UADE).

Na "ENS en Lenguas Vivas Sofía B. de Spangenberg", é professora da matéria Língua Portuguesa 2, no Curso Superior de Formação de Professores de Português. Tem experiência no ensino de PLCE, produção de materiais didáticos , coordenação pedagógica e formação docente.

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