Da invisibilização racista à reivindicação de seu protagonismo
Denize de Souza Rodrigues frequenta o trecho final do Curso Superior de Formação de Professores de Português da “ENS en Lenguas Vivas Sofía Spangenberg”. No seu ensaio “MARIA FELIPA DE OLIVEIRA E MARÍA REMEDIOS DEL VALLE: da invisibilização racista à reivindicação de seu protagonismo” se observa seu particular interesse por temáticas relacionadas com a subalternidade e a invisibilidade das mulheres afrodescendentes na história brasileira e, aliás, na sua análise estabelece uma comparação com as mesmas práticas na história argentina. Seu trabalho final para a disciplina Língua Portuguesa III, elaborado a partir de inquéritos, de pesquisa e de leitura de material teórico, analisa a falta de reconhecimento das trajetórias de duas heroínas das independências de ambos os países: Maria Felipa de Oliveira e María Remedios del Valle. No final do seu trabalho apresenta uma proposta didática relacionada com sua reflexão e sua pesquisa.
MARIA FELIPA DE OLIVEIRA E MARÍA REMEDIOS DEL VALLE: da invisibilização racista à reivindicação de seu protagonismo
Por Denize de Souza Rodrigues
RESUMO
O presente texto tem como objetivo lançar um olhar sobre a trajetória de duas mulheres negras que tiveram seus feitos heroicos invisibilizados pela ação do racismo e do sexismo encravados no seio da sociedade das nações que ambas lutaram para libertar. Como trabalho final da disciplina “Língua Portuguesa III”, busca-se desenvolvê-lo a partir da confecção de uma narrativa que prime pela proposta de análise e reflexão, reunindo como referenciais teóricos materiais de estudiosos como Farias (2010)(1), Guzmán (2016)(2), González e Segal (2012)(3), entre outros.
As seguintes páginas prezam por evidenciar, a partir de Maria Felipa de Oliveira e María Remedios del Valle, o apagamento de sua história como consequência do preconceito racial e de gênero, bem como a reivindicação do resgate da importância de suas figuras emblemáticas.
Palavras-chave: Heroínas negras. Racismo. Sexismo. Afro-latino-americanas.
INTRODUÇÃO
O lançamento de um olhar sobre a trajetória de duas mulheres negras e seus feitos épicos, sua ingrata invisibilização e o processo de reivindicação evidencia o peso que o preconceito racial e de gênero exercem sobre as sociedades argentina e brasileira. A partir de um mito construído em torno do processo de independência pacífico do Brasil, somado ao machismo e ao racismo, apaga-se a determinante importância de Maria Felipa de Oliveira para a sua libertação do domínio português. Por sua vez, María Remedios del Valle perde seu protagonismo diante de um povo que entoa a voz para celebrar seus próceres masculinos e nega a existência das raízes afro em sua composição étnico-demográfica. Desta forma, apaga-se a figura de duas heroínas negras.
Para ilustrar as consequências e o impacto do apagamento de seus nomes da história dos dois países, realizou-se uma pesquisa com pessoas de ambas as latitudes. A partir da utilização da ferramenta Formulários Google, confeccionou-se duas entrevistas. A primeira, em língua espanhola, procura saber, mediante três perguntas de múltipla escolha, o quanto as argentinas e os argentinos entrevistados sabem sobre María Remedios del Valle. A segunda, em português, apresenta a mesma estrutura, diferenciando-se daquela pelo objeto de análise: o povo brasileiro conhece Maria Felipa de Oliveira?
Para a seleção dos 100 entrevistados - 50 para cada formulário - levou-se em consideração os seguintes requisitos: idade (de 18 a 65 anos), nacionalidade (brasileira ou argentina), além de terem transitado sua formação escolar básica em seu país de origem. O objetivo deste último ponto consiste em alcançar uma maior precisão em relação ao conhecimento - ou sua ausência - de cada uma das heroínas e do papel desempenhado pelos respectivos sistemas educativos em sua divulgação. Apresenta-se, então os resultados obtidos:
A pesquisa realizada com pessoas de nacionalidade argentina aponta que apenas 28% dos entrevistados têm conhecimento sobre María Remedios, enquanto outros alarmantes 72% nunca ouviram mencionar seu nome. No caso das/os brasileiras/os, o número que reconhece a figura de Maria Felipa é um pouco superior, mas infelizmente não abrange nem mesmo a metade daquelas/es que responderam à pesquisa.
Quando se trata de identificar a origem da informação obtida sobre ambas as heroínas, a maior parte das pessoas entrevistadas dos dois grupos coincidem em haver alcançado tal conhecimento nas redes sociais ou ao buscarem saberes de maneira autônoma. Vale ressaltar que, no caso das/dos brasileiras/os, apenas 8% tiveram acesso à figura de Maria Felipa no âmbito escolar, enquanto do outro lado da fronteira nenhuma argentina ou nenhum argentino ouviram falar sobre María Remedios na escola.
Torna-se nítido, portanto, o impacto causado pela investida racista e sexista que propiciou uma invisibilização da história de duas mulheres guerreiras, negras e pobres que tanto fizeram por seus países e que apenas a divulgação nas mídias sociais ou as escassas informações apresentadas em livros e outras fontes tradicionais vêm sendo capazes de realizar lentamente seu resgate histórico.
1- UM OLHAR SOBRE A EMBLEMÁTICA TRAJETÓRIA DE DUAS MARIAS NEGRAS
1.1 - Uma Maria baiana dotada de inteligência e sede de liberdade
Natural da Ilha de Itaparica, município do estado da Bahia, Maria Felipa de Oliveira foi uma heroína negra que exerceu um papel imprescindível para a independência de sua terra. Como a maioria das pessoas escravizadas no Brasil, pouco se sabe sobre sua origem. Segundo Freitas (2010), a guerreira afrodescendente descendia de sudaneses e, em 1823, - ano em que ocorreu a luta pela libertação baiana - encontrava-se no auge de sua juventude, com aproximadamente vinte anos. Sabe-se também que Maria já era uma mulher livre, ainda que não se conheça a data ou a condição de sua alforria, e que sua principal fonte de sobrevivência era seu trabalho como marisqueira. Magabi (2020) afirma que Maria Felipa “tratava a liberdade como o maior triunfo de sua vida”. Desta forma, prezando por seu povo e atuando em prol de suas conquistas, assume a posição de defensora na luta pela independência da Bahia e do Brasil.
O contexto histórico vivenciado por Maria Felipa apresenta uma profundidade desconhecida por uma grande parcela da população brasileira, uma vez que consiste em “fatores geralmente negligenciados pelos livros didáticos da disciplina de História” (ANUNCIAÇÃO, 2020). De acordo com o professor:
Muitos brasileiros ainda acreditam que a Independência do Brasil à sua condição de colônia portuguesa se deu de forma simples e pacífica, tal qual é representada pela tela ‘O Grito do Ipiranga’, do artista plástico Pedro Américo, num cenário bucólico, às margens de um riacho paulista. [...] A condição de ex-colônia portuguesa não ocorreu através de gestos formais, nem de conversas amistosas dentro de gabinetes oficiais da Monarquia. Foram necessários diversos levantes populares. No lugar de ‘às margens plácidas do Rio Ipiranga’, como aprendemos a cantar orgulhosamente em nosso hino, as batalhas na Bahia pela separação de Portugal foram travadas em águas mais profundas, no Oceano Atlântico, ou às margens do Rio Paraguaçu. (ANUNCIAÇÃO, 2020).
O autor ainda afirma que após a declaração da independência realizada por D.Pedro I, a vida nas demais províncias do interior do Brasil não sofreu grandes alterações. Tomando como objeto de análise a Bahia, esta encontrava-se invadida pelo Brigadeiro Inácio Luís Madeira de Mello, enviado pelo Reino de Portugal para manter a presença e o comando lusitano em terras brasileiras. Os habitantes locais, por sua vez, armaram um grupo de resistência armado, denominado “Patriotas Baianos” e, entre seus protagonistas, destaca-se a figura de Maria Felipa. Seu papel inicial era atuar como mensageira (vedeta),(4)
“observando quais tropas se aproximavam através da Ilha de Itaparica e, assim quando obtinha as informações que precisava, partia com uma jangada até Salvador para passá-las às pessoas que organizavam as batalhas”.(MAGABI, 2020)
No entanto, a heroína negra sentia a necessidade de assumir uma função de ataque dentro do grupo formado por indígenas e negros. Extremamente inteligente e estrategista, ao ter acesso à notícia de que 42 embarcações portuguesas se aproximavam de Salvador, realiza a convocação de dezenas de mulheres para bloquear a ação dos inimigos. Desta forma, quando os soldados pisaram terra firme, Maria e suas irmãs de luta atraíram-nos para um lugar afastado, utilizando como arma inicial seu poder de sedução. Após assegurar-se de que eles estavam rendidos a seus encantos, aplicaram a segunda parte do plano arquitetado anteriormente: desnudaram-nos e os atingiram com cipoadas de cansanção (5) - cujas folhas estavam ocultas em arbustos - deixando-os sob profundo efeito de ardência, dor e coceira em todo o corpo. Durante o desenvolvimento das ações de Maria e suas colegas, um outro grupo de mulheres efetuou a queimada de boa parte dos navios que se encontravam atracados no porto da cidade. Além desse feito, Felipa também participou ativamente de vários outros combates durante o período.
A “Batalha de Itaparica”, liderada por Maria Felipa, foi um fator crucial para a vitória do grupo de resistência que lutava contra os portugueses. A partir de suas atuações, centenas de soldados inimigos foram mortos e inúmeras embarcações eliminadas, favorecendo e facilitando a investida dos Patriotas Baianos durante o combate. Finalmente, em 2 de julho de 1823, o grupo de invasores portugueses foi definitivamente derrotado, instaurando, dessa maneira, a verdadeira legitimação da independência da terra brasileira.
Após a realização de suas façanhas e o fim do conflito da independência, Maria Felipa “continuou vivendo na ilha até morrer em 1873, com mais de 70 anos” (LIMA, 2022). Mesmo com a tentativa de apagamento e do descaso de historiadores que não fazem menção de sua importância e papel fundamental na resolução da guerra, sua história resistiu ao esquecimento, mantendo-se viva, a partir da tradição da oralidade, na memória do povo baiano.
1.2 - Uma Maria guerreira que dá à luz à nação argentina
Capitã da Pátria Argentina. Madre da Pátria Argentina. Estes são alguns títulos pelos quais María Remedios del Valle é reconhecida, ainda que por uma parcela reduzida da população daquele país. Nascida em Buenos Aires no ano de 1767, a heroína rioplatense também apresenta um apagamento no que se refere aos dados e documentos relacionados a sua tenra idade. Escassos são os registros acerca do período de sua vida que precede sua posição como lutadora de guerra. Segundo Mitrovich (2020), apenas se sabe que era uma “mulher negra, pobre, guerreira, esposa e mãe de vários filhos”. A historiadora também afirma que Remedios “foi uma das poucas mulheres que começou a lutar nas guerras da Independência [argentina] desde que se formou o primeiro governo pátrio em 25 de maio de 1810” (MITROVICH, 2020). Isso porque Manuel Belgrano, general do exército argentino, não era adepto à presença de mulheres em suas filas. Desta forma, seu primeiro papel desempenhado foi o de alimentar as tropas e cuidar dos feridos.
María Remedios del Valle, no entanto, como mulher determinada e tenaz a seus ideais, inscreve-se no exército argentino junto a seu marido e seus dois filhos e desempenha-se como participante nas linhas de frente das batalhas do Ejército del Norte. De acordo com González e Segal (2012), em junho de 1810, a heroína negra contribui para o combate das tropas inimigas na Revolução no Alto Peru. Vale ressaltar também que anteriormente María Remedios já havia se destacado por sua coragem na luta por defender a cidade de Buenos Aires da invasão inglesa. Por isso:
No exército todos a conheciam, do primeiro general até o último soldado. Diz-se que era uma mulher negra determinada e valente que todos admiravam e tinham apreço e que se arriscava para defender aquilo em que acreditava. María Remedios combateu nas batalhas de Desaguadero, Tucumán, Salta, Vilcapugio e Ayohuma. Nesta última foi ferida e se tornou prisioneira do exército realista. Ainda assim, presa e ferida, organizou a fuga de vários oficiais patriotas, porém foi descoberta e castigada. Alguns dias depois, conseguiu fugir e seguiu combatendo. (GONZÁLEZ e SEGAL, 2012, p. 7).
Posteriormente, o General Belgrano outorgou à María Remedios o grau de Capitã do Exército, como uma forma de reconhecer seus feitos e sua valentia e, então, começou a ser conhecida como “a capitã” e “a mãe da Pátria”.
Seus últimos anos de vida, no entanto, não foram marcados pelo reconhecimento que lhe era merecido. Condenada à solidão ocasionada pela perda de seu marido e seus filhos no campo de batalha, María Remedios se viu vendendo bolos e tortas fritas para poder sobreviver. Segundo Guzmán (2016), a capitã chegou a pedir esmolas na rua antes de reivindicar a pensão que havia sido determinada por Belgrano após o conflito e que o governo argentino não lhe concedia. A historiadora, por fim, afirma que:
Vários generais testemunharam sobre suas ações na linha de frente da batalha e destacaram sua bravura, seu patriotismo e seu espírito de serviço. Em 1827, a Câmara de Representantes da Província de Buenos Aires lhe concedeu o cargo de Sargento Maior. Pouco se sabe sobre seus últimos anos. Em 16 de abril de 1835, Juan Manuel de Rosas, governador de Buenos Aires, a incluiu na Plana Mayor del Cuerpo de Inválidos e aumentou sua pensão. Ela, como agradecimento àquele a tirou da miséria, mudou seu nome para María Remedios del Valle Rosas. Morreu em 8 de novembro de 1847. (GUZMÁN, 2016)
María Remedios passou diversos anos sujeita ao esquecimento, à extrema pobreza. Somente após a intervenção de homens que nem sequer carregavam consigo uma superioridade militar em relação à ela, teve seu direito reconhecido, o que denuncia uma sociedade que usufruiu de seus feitos e, ao mesmo tempo, rejeitou o reconhecimento de sua figura negra e feminina.
2- O PROCESSO DE REIVINDICAÇÃO DO PROTAGONISMO DAS DUAS MARIAS
Com o intuito de dar fim ao longo período em que ambas as personagens sofreram uma anulação de suas histórias, cada um dos dois países vem buscando - ainda que a passos lentos - o resgate de seus nomes e, desta forma, realizar uma sorte de reparação. No caso de Maria Felipa, fundou-se em 2004, na cidade de Salvador, um centro de visitação, estudos, pesquisas e empreendimentos étnico-culturais em sua homenagem, a Casa de Maria Felipa. Esse espaço:
(...) tem por objetivo ser um CENTRO DE VISITAÇÃO onde serão expostas pesquisas sobre a vida de Maria Felipa de Oliveira, e de outras personalidades, além de fatos e ocorrências históricas como forma de preservar e divulgar a cultura afro-descendente. (A CASA DE MARIA FELIPA, 2010)
O Senado Federal do Brasil, por sua vez, aprovou, em 2015, a inclusão de Maria Felipa de Oliveira na lista de brasileiros ilustres homenageados no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, na capital federal, como heroína da Independência do Brasil na Bahia, durante seu período de consolidação (BELLUZZO, 2022). Posteriormente, em 2021, nasce a partir de uma iniciativa da Funarte (Fundação Nacional de Artes) - que lança um edital que traz entre os requisitos a homenagem a um herói ou heroína da Independência para a premiação que leva seu nome - uma peça teatral que conta a história de Maria Felipa. Trata-se da obra composta pela escritora Zanny Adairalba, nomeada “Maria Felipa de Oliveira – A heroína negra da independência do Brasil”, e que foi a vencedora do prêmio Funarte de Dramaturgia.
Ainda no ano de 2021, em seu estado natal, surge a oportunidade de homenagear a heroína negra mediante um projeto cujo objetivo é batizar com seu nome a ponte Salvador-Itaparica:
A iniciativa de nomear a ponte de Maria Felipa partiu da Comissão de Direitos Humanos e de Defesa da Democracia Makota Valdina, da Câmara de Vereadores de Salvador. Este projeto é de suma importância tendo em vista a necessidade de valorização dos heróis e heroínas nacionais, das lutas abolicionistas, da história e da representatividade do povo negro, dando ênfase à participação feminina, que geralmente sofre tentativa de apagamento. (RODRIGUES apud HERMES, 2021)
Migrando o olhar ao contexto argentino, María Remedios del Valle também vem recebendo - paulatinamente - o resgate de seu nome. O Governo da Província de Buenos Aires, por exemplo, integra a sua história como parte do desenho curricular da escola primária desde o ano de 2018. Por outro lado, já em dimensões nacionais, o governo do país prestou homenagem à heroína rioplatense por meio da inclusão de sua imagem ao lado da do General Belgrano na cédula de quinhentos pesos argentinos e da instalação de uma escultura com a forma de seu corpo em um bairro da capital portenha, inaugurada em 8 de novembro de 2022, dia em que se celebra o Dia Nacional dos Afro-argentinos, das Afro-argentinas e da cultura afro (ARGENTINA, Lei 26.852 de 24 de abril de 2013) em memória do dia da sua morte em 1847.
Conclusão
As considerações aqui apresentadas permitem o reconhecimento de um sistema de opressões que castigou severamente duas mulheres negras, pobres e guerreiras que, ainda que tenham doado-se à luta pelas libertações de sua pátria, foram brutalmente desprezadas e invisibilizadas pela história de seu próprio país.
Faz-se necessário realizar um resgate de seus nomes, divulgar sua história dentro e fora dos muros escolares e, desta forma, contribuir para a ressignificação de sua figura na memória dos filhos da nação que viram nascer, reparando historicamente todo o cruel apagamento que lhes subtraiu seu protagonismo, sua valentia e sua imagem de heroínas da pátria, de mulheres dignas de serem lembradas por seu legado.
Notas:
(1) FARIAS, E. K. V. Maria Felipa de Oliveira. Heroína da Independência da Bahia. Salvador: Editora Quartetto, 2010
(2) GUZMÁN, M. F. María Remedios del Valle. La Capitana, Madre de la Patria y Niña de Ayohuma: Historiografía, memoria y representaciones en torno a esta figura singular: Mondes Américains; Nuevo Mundo Mundos Nuevos, 2016
(3) GONZÁLEZ, D. e SEGAL A. ¿Adónde va María Remedios? Una historia de Belgrano y la Bandera. Buenos Aires: Santillana, 2012.
(4) Sentinela ou vigia, que, dia e noite, vigiava barcos próximos ou que vinham ao longe, com intenção de atacar a ilha. (MAGABI, 2020)
(5) Nome dado a várias plantas com pelos pungentes e que causam irritação à pele humana, como, p.ex., Jatropha vitifolia, da fam. das euforbiáceas, Loasa parviflora, da fam. das loasáceas e Urera baccifera, da fam. das urticáceas, todas nativas do Brasil. (CANSANÇÃO, 2022)
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IMAGEM DE PORTADA
Maria Felipa de Oliveira
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María Remedios del Valle
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