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  • Jazmín Delmaffeo, Paloma Morbidoni e Sofía Yanzón

VIII Jornada de Educação e Tradução da ENS Lenguas Vivas "Sofía Spangenberg"


Jazmín Delmaffeo, Paloma Morbidoni e Sofía Yanzón, estudantes do primeiro ano do Curso Superior de Formação de Professores de Português, apresentam um relatório das atividades desenvolvidas no início da VIII Jornada de Educação e Tradução na “ENS en Lenguas Vivas Sofía E. B. de Spangenberg” e na palestra sobre Linguagem Inclusiva na aula de Língua Estrangeira

 

VIII Jornada de Educação e Tradução da ENS Lenguas Vivas "Sofía Spangenberg"


Por Jazmín Delmaffeo, Paloma Morbidoni e Sofía Yanzón


Na terça 4 de Junho, na “ENS en Lenguas Vivas Sofía E. B. de Spangenberg” em Recoleta, aconteceu a VIII Jornada de Educação e Tradução. O evento vem acontecendo há 8 anos, e é destinado a estudantes e profissionais dessas áreas.


A finalidade deste encontro é repensar, debater, aproximar, o mundo das línguas e do ensino às pessoas interessadas nesses campos do conhecimento. Ser um nexo entre educação e linguagem. Trazer novas ideias para educar e aprender com recursos teóricos e práticos.


A jornada começou com uma apresentação geral feita por algumas autoridades da instituição. Falou-se sobre a importância de ter jornadas de encontro, ainda mais agora que a educação e as instituições de formação superior estão em crise. Ao lado das autoridades havia estudantes do Curso Técnico Superior em Interpretação de Língua de Sinais Argentina do IFTS Nro. 27 fazendo a interpretação simultânea.


A jornada tem atividades muito variadas, tem desde palestras até oficinas, debates e apresentações. Estão divididas por horários, tendo três turnos e um intervalo. Os temas abordados na jornada são também muito variados, literatura, linguagem inclusiva, propostas lúdicas, campo laboral, entre outros.


A palestra a que assistimos foi sobre Linguagem Inclusiva na aula de Língua Estrangeira.


A exposição estava dividida em três partes, sendo cada uma explicada por uma profissional que trabalhou nesta investigação. A ideia delas era dar conta da situação tanto na Argentina como no Brasil sobre o uso da linguagem inclusiva, e refletir sobre o uso dela nas aulas no contexto atual. Na primeira parte, a professora Rosanne Nascimento falou sobre a pesquisa que tinha feito através dos formulários de Google sobre o uso da linguagem inclusiva entre adolescentes de origem argentina, de diferentes classes sociais e gêneros. O resultado mostrou uma diferença muito grande entre o uso na Argentina e no Brasil (onde se usa pouco), entre mulheres e homens (os quais conhecem essa linguagem, mas não a usam) e entre classes sociais (sendo as classes médias as que mais a utilizam). Na segunda parte, a professora e investigadora Daniela Peez Klein, falou sobre a análise feita das diversas formas de desigualdade nas nossas línguas, explicou o que era a linguagem inclusiva e fez uma revisão histórica da língua até o contexto atual, onde o feminismo atravessa os sistemas educativos e sociais. Na última parte, a professora Juliana Bereciartua sugeriu sequências didáticas para que as pessoas que se formam para ensinar coloquem em prática nas aulas com seus estudantes, armando-se um debate com as participantes da palestra. Esta última parte ficou com pouco tempo, mas conseguiu mostrar a ideia geral, e alguns exercícios para começar a usar a linguagem inclusiva nas aulas de PLE.


Desta maneira terminou a apresentação, que introduziu o uso da linguagem inclusiva em sala de aula, dando um marco geral ao tema que atravessa a sociedade atual e brindando algumas ferramentas para fazer a educação mais completa, integral e didática.Depois começou o primeiro intervalo, e posteriormente houve outras apresentações de escritores, pesquisadores e profissionais sobre língua, livros e cultura lusófona.

 

Para acessar às memórias do encontro, clique aqui.






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